quinta-feira, 29 de agosto de 2013

SEM TÍTULO

Por Tabita M.

Uma melosa noite escura. 
Sento-me na cama. 
Pequenos estalos no ouvido me fazem lembrar que continuo insone.
Abraço meus joelhos, 
acendo a luz do abajur 
por um tempo contemplo a quietude da alma. 
E então, com o balanço da minha respiração, 
encontro um pequeno ponto de paz, 
um minúsculo equilíbrio 
e permito-me delirar.

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